A Fantom está prestes a lançar a rede de transações em subsegundos Sonic, que pode impactar o atual cenário do Layer2.

A antiga criptomoeda FTM voltou a atrair a atenção dos investidores recentemente. Em março, o preço do FTM disparou 150%, e mesmo na última semana, quando o mercado como um todo estava em correção, o FTM ainda subiu 30% contra a tendência. Esse desempenho animou os investidores e aprofundou o interesse do mercado no potencial do FTM.

As razões principais para a ressurgência do FTM são duas: primeiro, a forte promoção de Andre Cronje, diretor da Fundação Fantom (AC), deu nova vitalidade ao Fantom, fazendo com que as pessoas recuperassem a confiança neste projeto estabelecido. Em segundo lugar, o mercado possui expectativas positivas em relação ao próximo lançamento do Fantom Sonic. AC afirmou que o Sonic irá ultrapassar "EVM paralelo", provocando uma revolução disruptiva, o que aumentou ainda mais a confiança dos investidores.

A Fantom foi fundada inicialmente pelo cientista da computação Ahn Byung em janeiro de 2018, e posteriormente assumida por Michael Kong. O projeto visa superar as limitações da geração anterior de blockchains, alcançando um equilíbrio entre escalabilidade, segurança e descentralização. Em setembro de 2018, Andre Cronje juntou-se à Fantom como arquiteto DeFi, tornando-se mais tarde membro do conselho da fundação. A inclusão de AC fez uma enorme contribuição para os avanços tecnológicos da Fantom, especialmente na promoção do trabalho multichain.

A Fantom utiliza um mecanismo de consenso aBFT melhorado baseado em DAG chamado Lachesis, que permite a existência assíncrona de diferentes blockchains sem retardar a velocidade da mainnet. Lachesis possibilita que as transações sejam concluídas quase instantaneamente, resistindo a comportamentos maliciosos de um terço dos participantes. Isso faz com que a Fantom seja mais rápida, mais barata e mais segura do que as tecnologias anteriores, resolvendo muitos dos dilemas de escalabilidade enfrentados por blockchains de Layer 1.

Em 2019, a Fantom lançou a primeira geração da mainnet Opera compatível com EVM, oferecendo suporte completo a contratos inteligentes por meio de Solidity e EVM. Com uma arquitetura modular, a Fantom também pode fornecer blockchains personalizados para ativos digitais. Após o lançamento da Opera, a Fantom foi considerada por um tempo como o "assassino do Ethereum".

Em março de 2022, surgiram rumores de que Andre Cronje deixaria a indústria DeFi, e o preço do FTM despencou. Foi somente no início deste ano que AC começou a divulgar frequentemente os avanços do ecossistema Fantom, reacendendo o entusiasmo dos investidores. Desde o início do ano, o FTM já disparou quase 200%. A Fundação Fantom anunciou o lançamento da atualização tecnológica Sonic este ano, e AC afirmou que ela tem potencial para superar o atual "EVM paralelo", provocando uma revolução disruptiva.

Fantom Sonic é a mais recente atualização técnica da rede Fantom, destinada a melhorar a escalabilidade e a eficiência da rede. Sonic introduz várias inovações:

1. Máquina Virtual Fantom(FVM): fornece um ambiente de execução de contratos inteligentes mais eficiente, acelerando a velocidade de implantação e execução.

2. Base de Dados Carmen: a nova solução de armazenamento de dados reduz em 90% a necessidade de armazenamento e melhora a eficiência da gestão de dados.

3. Otimização do mecanismo de consenso Lachesis: acelera a confirmação de transações, aumenta a capacidade de processamento e desempenho.

4. Alta capacidade de processamento e baixa latência: limite teórico de mais de 2000 transações por segundo, tempo médio de finalização de apenas 1 segundo.

5. Atualização suave: totalmente compatível com os contratos, serviços e ferramentas existentes na Opera.

O lançamento do Sonic marca o início de um novo capítulo para a Fantom. Após a atualização, a Fantom possui características como atualizações sem bifurcações, transações verdadeiramente paralelas, TPS de alto nível e finalização, tornando-se uma plataforma avançada que se distingue de outras Layer 1.

Atualmente, há mais de 250 projetos no ecossistema Fantom, dos quais 118 são projetos DeFi, representando quase metade. Em comparação com a promoção do ecossistema Meme, o desenvolvimento prioritário do ecossistema DeFi é mais importante para a Fantom. O CEO da Fundação Fantom afirmou que o Sonic no futuro apoiará tokens de staking líquido, um novo mecanismo de staking e soluções cross-chain para aumentar as atividades DeFi.

Para atrair projetos de alta qualidade, a Fantom Foundation estabeleceu o Sonic Labs como um incubador. Os projetos premiados recentemente incluem o DEX perpétuo Lynx, o protocolo social Thunder Dome, a plataforma de empréstimos P2P Debita, a startup de tecnologia verde KiriCoin e o jogo RPG em blockchain Froqorion, abrangendo vários campos inovadores.

Após a atualização de Cancun, o mercado está focado em resolver problemas de escalabilidade através do Layer 2. A aparição do Sonic oferece novas perspectivas, com uma velocidade de processamento de 2000TPS e desempenho em milissegundos, superando a maior parte das soluções Layer 2, indicando que o Layer 1 também pode melhorar a escalabilidade por meio de inovações tecnológicas.

Com o retorno do AC, a atualização do Sonic e a recuperação do ecossistema Defi, a Fantom tem a chance de ressurgir neste ciclo de alta. Embora possa não ser o projeto mais notável, sem dúvida é um dos mais aguardados.