O dólar está a enfraquecer, a A Reserva Federal (FED) não pode escapar da responsabilidade! Mas por que ainda não existe uma moeda fiat que possa substituí-lo?
Recentemente, o índice do dólar (DXY) enfraqueceu, gerando um novo debate no mercado sobre a "teoria do fim da hegemonia do dólar". No entanto, de acordo com a análise do Mises Institute e de vários observadores econômicos, essas afirmações de que "o dólar está morto" são gravemente exageradas, uma vez que uma questão crucial continua sem resposta: qual é a alternativa ao dólar?
Dólar fraco, a política da Reserva Federal é uma das razões
Índice do dólar: em 26 de agosto, reportado em 98.44, embora abaixo da média de 100.0 durante o governo Biden, ainda está acima dos 93.15 da era Obama.
Análise de Causa:
O Federal Reserve mantém altas taxas de juros, levando ao aumento do custo de hedge para investidores internacionais que compram títulos do Tesouro dos EUA.
A descida das taxas de juros na Europa torna os ativos em euros mais atraentes, apesar da fraca economia europeia.
O Federal Reserve, mantendo as taxas de juros altas, está deliberadamente a pressionar o dólar para enfrentar o risco de inflação.
Por que não há outras moedas fiduciárias que possam substituir o dólar?
1. Euro: pressão da dívida e divisão de políticas
Em 2025, um enorme plano de gastos militares e públicos fará com que a dívida da Alemanha atinja 350% do PIB, e a da Espanha 500%.
Falta de uma política fiscal unificada e o plano do euro digital pode reforçar a supervisão do banco central.
2. Renminbi: Controlo de Capital e Risco Legal
A participação no comércio global é apenas 4,5%.
Controles rigorosos de capital, manipulação de taxas de câmbio e intervenção estatal limitam a confiança dos investidores.
O governo chinês não tem a intenção de eliminar esses obstáculos e, portanto, também não tem a intenção de se tornar uma moeda de reserva global.
3. Outras moedas de mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, África do Sul)
Enfrentando problemas semelhantes de controle de capitais e falta de transparência institucional.
Ouro e Bitcoin: viável como reserva de valor, inviável como substituto do dólar
Ouro: possui alta tangibilidade e confiança histórica, mas falta de liquidez impede o suporte ao comércio e liquidação global.
Bitcoin: fornecimento fixo, descentralizado, adequado como ferramenta de hedge, mas a volatilidade e a limitação da oferta tornam difícil assumir a função de moeda de reserva global.
As três grandes barreiras do domínio do dólar
1. Profundidade e Liquidez
Os Estados Unidos possuem os maiores e mais transparentes mercados de capitais do mundo, e a dívida americana continua a ser o ativo de reserva preferido pelos bancos centrais de todo o mundo.
Quase 90% das transações de câmbio no mundo envolvem o dólar.
2. Confiança nas leis e instituições
Um sistema legal transparente, forte proteção de propriedade e instituições independentes reforçaram a credibilidade global do dólar.
3. Comércio Global e Efeitos de Rede
A moeda utilizada em 54% das liquidações de exportação global é o dólar, muito acima do euro (30%) e do renminbi (4%).
O mercado de commodities está altamente dolarizado, com a participação do dólar americano nos pagamentos SWIFT a exceder 48%.
A verdadeira ameaça vem dos Estados Unidos
O maior risco para a posição do dólar não vem da concorrência externa, mas sim do défice fiscal interno dos Estados Unidos, do défice comercial e da desordem política.
No entanto, a posição do dólar como moeda de reserva mundial continuará sólida, a menos que surja uma moeda que possa competir simultaneamente com o dólar em profundidade, confiança, liquidez e robustez legal.
Conclusão
O dólar tem enfraquecido recentemente, e as políticas da Reserva Federal são de fato uma das razões, mas isso não significa o fim da hegemonia do dólar. Na verdade, a maior vantagem do dólar é que nenhuma outra moeda fiduciária pode substituí-lo.
No mundo das moedas fiduciárias, a vitória não está em quem é o mais forte, mas em quem é o menos fraco. Enquanto os problemas fiscais, legais e de estrutura de mercado de outras moedas continuarem a existir, a posição dominante do dólar continuará.
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O dólar está a enfraquecer, a A Reserva Federal (FED) não pode escapar da responsabilidade! Mas por que ainda não existe uma moeda fiat que possa substituí-lo?
Recentemente, o índice do dólar (DXY) enfraqueceu, gerando um novo debate no mercado sobre a "teoria do fim da hegemonia do dólar". No entanto, de acordo com a análise do Mises Institute e de vários observadores econômicos, essas afirmações de que "o dólar está morto" são gravemente exageradas, uma vez que uma questão crucial continua sem resposta: qual é a alternativa ao dólar?
Dólar fraco, a política da Reserva Federal é uma das razões
Índice do dólar: em 26 de agosto, reportado em 98.44, embora abaixo da média de 100.0 durante o governo Biden, ainda está acima dos 93.15 da era Obama.
Análise de Causa:
O Federal Reserve mantém altas taxas de juros, levando ao aumento do custo de hedge para investidores internacionais que compram títulos do Tesouro dos EUA.
A descida das taxas de juros na Europa torna os ativos em euros mais atraentes, apesar da fraca economia europeia.
O Federal Reserve, mantendo as taxas de juros altas, está deliberadamente a pressionar o dólar para enfrentar o risco de inflação.
Por que não há outras moedas fiduciárias que possam substituir o dólar?
1. Euro: pressão da dívida e divisão de políticas
Em 2025, um enorme plano de gastos militares e públicos fará com que a dívida da Alemanha atinja 350% do PIB, e a da Espanha 500%.
Falta de uma política fiscal unificada e o plano do euro digital pode reforçar a supervisão do banco central.
2. Renminbi: Controlo de Capital e Risco Legal
A participação no comércio global é apenas 4,5%.
Controles rigorosos de capital, manipulação de taxas de câmbio e intervenção estatal limitam a confiança dos investidores.
O governo chinês não tem a intenção de eliminar esses obstáculos e, portanto, também não tem a intenção de se tornar uma moeda de reserva global.
3. Outras moedas de mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, África do Sul)
Enfrentando problemas semelhantes de controle de capitais e falta de transparência institucional.
Ouro e Bitcoin: viável como reserva de valor, inviável como substituto do dólar
Ouro: possui alta tangibilidade e confiança histórica, mas falta de liquidez impede o suporte ao comércio e liquidação global.
Bitcoin: fornecimento fixo, descentralizado, adequado como ferramenta de hedge, mas a volatilidade e a limitação da oferta tornam difícil assumir a função de moeda de reserva global.
As três grandes barreiras do domínio do dólar
1. Profundidade e Liquidez
Os Estados Unidos possuem os maiores e mais transparentes mercados de capitais do mundo, e a dívida americana continua a ser o ativo de reserva preferido pelos bancos centrais de todo o mundo.
Quase 90% das transações de câmbio no mundo envolvem o dólar.
2. Confiança nas leis e instituições
Um sistema legal transparente, forte proteção de propriedade e instituições independentes reforçaram a credibilidade global do dólar.
3. Comércio Global e Efeitos de Rede
A moeda utilizada em 54% das liquidações de exportação global é o dólar, muito acima do euro (30%) e do renminbi (4%).
O mercado de commodities está altamente dolarizado, com a participação do dólar americano nos pagamentos SWIFT a exceder 48%.
A verdadeira ameaça vem dos Estados Unidos
O maior risco para a posição do dólar não vem da concorrência externa, mas sim do défice fiscal interno dos Estados Unidos, do défice comercial e da desordem política.
No entanto, a posição do dólar como moeda de reserva mundial continuará sólida, a menos que surja uma moeda que possa competir simultaneamente com o dólar em profundidade, confiança, liquidez e robustez legal.
Conclusão
O dólar tem enfraquecido recentemente, e as políticas da Reserva Federal são de fato uma das razões, mas isso não significa o fim da hegemonia do dólar. Na verdade, a maior vantagem do dólar é que nenhuma outra moeda fiduciária pode substituí-lo.
No mundo das moedas fiduciárias, a vitória não está em quem é o mais forte, mas em quem é o menos fraco. Enquanto os problemas fiscais, legais e de estrutura de mercado de outras moedas continuarem a existir, a posição dominante do dólar continuará.