A essência da negociação: fiel ao que se vê, rejeitando a imaginação.
"Negocie o que você vê, e não o que você pensa" — esta frase não nega o julgamento no trading, mas estabelece uma linha vermelha "objetiva" crucial para os traders: as decisões de negociação devem ser ancoradas nos fatos já apresentados pelo mercado, e não se perder em uma lógica subjetiva construída por si mesmo.
Talvez algumas pessoas fiquem confusas: se não avaliarmos primeiro a direção do mercado, como podemos falar em negociar? Aqui é necessário esclarecer a diferença essencial entre "avaliar" e "perceber": o que é "visível" é uma dedução objetiva baseada em fatos quantificáveis, como a forma do gráfico, rompimentos de preços e mudanças no volume; enquanto o que é "considerado" é uma suposição subjetiva gerada apenas por experiência, crenças ou até mesmo emoções, após a remoção dos fatos.
Um exemplo prático: um amigo entra em uma posição comprada com base no sinal de um canal ascendente no gráfico diário, o que é uma operação razoável após "ver o fato da tendência"; mas quando o preço quebra a borda inferior do canal - este sinal claro de reversão de tendência aparece, independentemente se a conta está com lucro ou prejuízo flutuante, ou se no fundo do coração se espera a "próxima grande alta no gráfico mensal", deve-se fechar a posição decisivamente. Essa é a lógica de execução de "ser fiel ao que se vê". Por outro lado, se ignorar o fato da quebra do canal e insistir subjetivamente que "ainda é otimista no gráfico mensal", na essência, confunde os períodos de negociação e substitui a verdade do mercado por "supondo".
Na realidade, a maioria dos traders frequentemente cai na "obsessão pela previsão": tentam sempre esboçar antecipadamente a trajetória futura do mercado, e mesmo quando os sinais do mercado contradizem seu próprio julgamento, filtram ativamente informações desfavoráveis, caindo na armadilha da "auto-persuasião". Por exemplo, quando uma notícia negativa é divulgada, mas o mercado sobe contra a tendência - neste momento, “o aumento de preço” é um fato objetivo claro, mas muitas pessoas ignoram esse sinal central e se prendem à crença de que “a notícia deveria ser negativa”, procurando por razões que confirmem seu ponto de vista e usando lógica subjetiva para combater a realidade do mercado.
As consequências dessa abordagem costumam ser extremamente destrutivas: talvez uma vez se consiga passar ileso pela volatilidade, mas nas operações com margem, um pequeno desvio de preço pode desencadear uma forte oscilação no valor líquido da conta. O risco acumulado de repetidas "autoenganos" acabará por explodir em uma reversão de mercado, fazendo a conta cair em um abismo.
Na verdade, os traders não precisam eliminar completamente as previsões - a chave está em definir um "limite de perda" para a "previsão": independentemente do modelo ou estratégia utilizada para abrir posições, é necessário estabelecer antecipadamente padrões de saída específicos e quantificáveis: por exemplo, quando o preço cai abaixo de uma média móvel, atinge um nível de suporte específico, ou quando um indicador mostra uma divergência clara. Uma vez que o mercado ativa esse padrão, isso significa que "o julgamento anterior foi refutado pelos fatos", e a única escolha correta nesse momento é deixar de lado a crença subjetiva e reconhecer o erro para sair a tempo.
No final das contas, o mercado nunca se preocupa com os "pensamentos" dos traders, apenas respeita os "fatos". Apenas com a objetiva situação do mercado como núcleo da decisão, utilizando estratégias de resposta flexíveis em vez de previsões subjetivas rígidas, é que se pode encontrar um lugar de sobrevivência duradouro em um mercado de negociação cheio de incertezas.
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A essência da negociação: fiel ao que se vê, rejeitando a imaginação.
"Negocie o que você vê, e não o que você pensa" — esta frase não nega o julgamento no trading, mas estabelece uma linha vermelha "objetiva" crucial para os traders: as decisões de negociação devem ser ancoradas nos fatos já apresentados pelo mercado, e não se perder em uma lógica subjetiva construída por si mesmo.
Talvez algumas pessoas fiquem confusas: se não avaliarmos primeiro a direção do mercado, como podemos falar em negociar? Aqui é necessário esclarecer a diferença essencial entre "avaliar" e "perceber": o que é "visível" é uma dedução objetiva baseada em fatos quantificáveis, como a forma do gráfico, rompimentos de preços e mudanças no volume; enquanto o que é "considerado" é uma suposição subjetiva gerada apenas por experiência, crenças ou até mesmo emoções, após a remoção dos fatos.
Um exemplo prático: um amigo entra em uma posição comprada com base no sinal de um canal ascendente no gráfico diário, o que é uma operação razoável após "ver o fato da tendência"; mas quando o preço quebra a borda inferior do canal - este sinal claro de reversão de tendência aparece, independentemente se a conta está com lucro ou prejuízo flutuante, ou se no fundo do coração se espera a "próxima grande alta no gráfico mensal", deve-se fechar a posição decisivamente. Essa é a lógica de execução de "ser fiel ao que se vê". Por outro lado, se ignorar o fato da quebra do canal e insistir subjetivamente que "ainda é otimista no gráfico mensal", na essência, confunde os períodos de negociação e substitui a verdade do mercado por "supondo".
Na realidade, a maioria dos traders frequentemente cai na "obsessão pela previsão": tentam sempre esboçar antecipadamente a trajetória futura do mercado, e mesmo quando os sinais do mercado contradizem seu próprio julgamento, filtram ativamente informações desfavoráveis, caindo na armadilha da "auto-persuasião". Por exemplo, quando uma notícia negativa é divulgada, mas o mercado sobe contra a tendência - neste momento, “o aumento de preço” é um fato objetivo claro, mas muitas pessoas ignoram esse sinal central e se prendem à crença de que “a notícia deveria ser negativa”, procurando por razões que confirmem seu ponto de vista e usando lógica subjetiva para combater a realidade do mercado.
As consequências dessa abordagem costumam ser extremamente destrutivas: talvez uma vez se consiga passar ileso pela volatilidade, mas nas operações com margem, um pequeno desvio de preço pode desencadear uma forte oscilação no valor líquido da conta. O risco acumulado de repetidas "autoenganos" acabará por explodir em uma reversão de mercado, fazendo a conta cair em um abismo.
Na verdade, os traders não precisam eliminar completamente as previsões - a chave está em definir um "limite de perda" para a "previsão": independentemente do modelo ou estratégia utilizada para abrir posições, é necessário estabelecer antecipadamente padrões de saída específicos e quantificáveis: por exemplo, quando o preço cai abaixo de uma média móvel, atinge um nível de suporte específico, ou quando um indicador mostra uma divergência clara. Uma vez que o mercado ativa esse padrão, isso significa que "o julgamento anterior foi refutado pelos fatos", e a única escolha correta nesse momento é deixar de lado a crença subjetiva e reconhecer o erro para sair a tempo.
No final das contas, o mercado nunca se preocupa com os "pensamentos" dos traders, apenas respeita os "fatos". Apenas com a objetiva situação do mercado como núcleo da decisão, utilizando estratégias de resposta flexíveis em vez de previsões subjetivas rígidas, é que se pode encontrar um lugar de sobrevivência duradouro em um mercado de negociação cheio de incertezas.